Essência, subtileza e vivacidade com… Elvis Presley

ANÁLISE LITERÁRIA


«Elvis», de Taï-Marc Le Thanh, é um álbum narrativo que recria, ficcionalmente, o percurso de Elvis Presley, particularmente a sua infância e juventude, dando conta da sua condição humilde, da relação com a família e com a região do Mississipi.
As ilustrações, com o traço singular e poético de Rébecca Dautremer, revelam o “Rei do Rock” num ambiente carregado de expressão e intensidade.

Os pais de Elvis eram muito pobres. Para celebrar o décimo aniversário do filho, o pai ofereceu-lhe uma guitarra. A primeira vez que tocou foi para consolar a mãe, que chorava. Compreendeu, então, o enorme poder da música. Numa noite em que actuava num bar, notou que uma jovem o escutava. O seu nome era Priscilla. Elvis teve vontade de escrever para ela a mais bela das canções de amor. Mas, acerca do amor ele nada sabia. Foi então que comprou um Cadillac rosa e partiu em busca de inspiração…

Um livro delicioso. Ao sabor do folhear, cada nova página motiva um profundo suspiro… como se o leitor se preparasse para absorver a sua essência, subtileza e vivacidade.

Taï-Marc Le Thanh é designer gráfico freelance desde 1995, nas áreas de imprensa, edição e multimédia. É também autor de literatura infantil e colabora regularmente com Rébecca Dautremer, com quem é casado. Vive em França.
Rébecca Dautremer formou-se em edição gráfica, função que conjuga com a ilustração. É uma das ilustradoras mais reconhecidas da actualidade. Destaque, também, para a sua recente incursão no mundo cinema de animação com o filme «Kerity – La Maison des Contes» (http://kerity-lefilm.com/site.php). O seu site oficial: http://www.rebeccadautremer.com/

«Elvis» tem chancela da Editora Educação Nacional. Trata-se de um livro de grande formato, com capa dura. Tem 42 páginas e está à venda por 20,09€.

1 comentário:

Anónimo disse...

Como fã de Elvis, e já agora do traço icónico de Dautremer, venho saudar o lançamento, misto de visão e coragem, num plano editorial que vai pecando por lacunas no que respeita a novidades para além das óbvias. Nunca o "It's Now Or Never", do Rei, terá feito tanto sentido...